Não é segredo que esta é a minha época do ano favorita, por diversos motivos e também porque agrega em si:
- o meu aniversário - data propícia de celebração por si só, celebração da vida, de mais um ano com saúde e amor.
- o Natal – altura de reunião familiar, de calor humano à volta da mesa, risos e talheres a fazerem-se ouvir, a celebração da união da família por excelência, a retoma dos sabores típicos e tão próprios desta altura, o cheiro a canela, as crianças de olhos brilhantes pelos presentes.
- o final do ano (e de um ciclo) e o começar de outro. É só uma mudança de data, eu sei, mas para mim é um caderno novo, em branco, a cheirar a papel novinho, com 365 folhas livres onde eu posso escrever à vontade. Escrever a história que eu quero.
Até agora, este ano e este Natal estão a ser muito diferentes dos últimos 30 anos. 2012 foi o ano em que fui mãe pela primeira vez. 2013 foi o ano em que comecei a sentir a minha vida a mudar. Os meus valores, desejos, motivações, inspirações, objetivos, mudaram. Estou melhor assim e sinto-me melhor assim.
Este ano, o consumismo natalício passou-me um pouco ao lado. Comprei presentes sim, básicos, e porque não tive coragem de dizer “não vou dar nada a ninguém, nem quero nada de ninguém. Presentes só para o meu filho e mesmo esses apenas didáticos, úteis, ou dinheiro”. Para o ano vai ser este o meu mantra. Mas custa mudar mentalidades, é verdade. Pouco a pouco vai-se fazendo.
E com esta visão da vida, de mim própria e também do Natal, bastante renovada, me vou despedindo deste ano de 2013 não sem antes desejar bem cá do fundo, um excelente Natal a todos vocês que dedicam o vosso tempo a ler-me e que me vão acompanhando aí desse lado.
Feliz Natal!
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