BABIES ARE SUCH A NICE WAY TO START PEOPLE

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fevereiro 01, 2014
Para mim, o amor é o pilar da existência humana. E se não o é, deveria sê-lo. Todos os nossos atos deveriam ser regidos pelo amor, quanto mais não seja, pelo amor próprio...

A minha última (e talvez mais importante) história de amor foi inesperada, arrebatadora, surpreendente. E talvez por isso eu a valorize tanto. Sim, estou a falar do amor que sinto pelo meu filho. Sim eu sei, parece banal, mas para mim não é! Oh se não é!
Sempre vivi a vida "ao sabor" sem grades planos, aproveitando o momento presente. Como tal, o dia a dia, o trabalho, a família e os amigos eram os meus companheiros. Nunca planeei ter filhos e queria deixar isso um pouco mais para a frente. Quando engravidei do Enzo invadiu-me um sem número de sentimentos que agora não sei bem descrever, chorei de emoção ao ouvir o coração dele bater pela primeira vez, mas não foi nesse momento que me apaixonei.

Foi um amor que foi começando a existir e foi crescendo a cada etapa, a cada ecografia, a cada movimento sentido, a cada chuto, a cada soluço. Com a gravidez do Enzo fui sentindo outros tipos de amor, se é que assim os podemos definir. O amor genuíno pela vida, o amor por mim própria, um reequilibrar de prioridades, um descobrir um sem fim de coisas que o meu novo mundo me estava a dar a conhecer e pelas quais eu me viria a apaixonar também.

Quando o meu filho nasceu foi arrebatador, o amor cresceu significativamente e com ele veio também uma paixão desmesurada por este ser que agora dá sentido aos meus dias. Amo-o cada dia mais um pouco desde que ele veio ao mundo e quando acho que já não é possível amar mais, vem o dia de amanhã e prova-me o contrário. O Enzo faz hoje 16 meses e eu ainda paro a olhá-lo, ainda o observo a dormir, a adorá-lo. Amo-o mais que ontem, menos que amanhã... Também tenho outro amor, mas esse fica para uma próxima!

[Esta foi a minha história de amor para o Mercado dos Santos - Edição Amor]


 
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