Trabalho,
muito trabalho, do tipo sazonal que este ano começou muito cedo e ainda não
abrandou. Surpresas, mudanças, adaptação, mais surpresas, decisões e mais
mudanças. Não tem sido um ano afável, de trato fácil, também não tem sido um
ano monótono. Tem sido um ano de aprendizagem, e isso é bom, não é?
Daqui a menos de
uma semana, e depois 8 meses de trabalho quase sem interrupções, começam as
minhas férias. Termina igualmente uma fase da minha vida, sem horas, sem dias
certos, flexível é verdade, mas exigente física e psicologicamente.
Confesso
que tinha muitas saudades aqui do meu canto, é bom estar de volta. Escrever faz-me por em
perspectiva, analisar - pela primeira vez no ano olhei para trás no calendário,
e fiz um balanço. Sem lugares comuns, posso dizer que fiquei feliz por perceber
que, apesar do piloto automático do dia a dia, consigo rapidamente e sem grande
esforço mental, enumerar imensos motivos para praticar a gratidão, até aqueles
momentos menos bons [ou maus mesmo] que me pareceram tão
injustos/desesperantes/revoltantes, me ensinaram algo.
Por
agora, já só penso em ir ali brincar com uns legos, construir uns cenários de
filmes animados da Disney - carros ou aviões...mas ratos cozinheiros e bonecos
de neve que gostam do verão, também serve, pegar na toalha, no balde e na bóia
em formato de faísca mcqueen, [sentar-me no silêncio sem fazer nada, ler um livro e fazer uma massagem de relaxamento também era boa ideia] e ficar incrédula e estupidamente feliz por estar
de férias! Está quase!