FALTA-ME UM BOCADINHO ASSIM...

| on
janeiro 24, 2014
Neste momento estou num terminal de aeroporto sentada, à espera. Tenho à minha frente uma enorme chávena de leite com chocolate bem quente, um benuron e uma fila de gente que vai para Dublin. Ninguém com ar irish curiosamente. Estou sozinha como fiz questão, e estou aqui sentada, em paz comigo e com a minha chávena de leite quentinho. Observo as pessoas e penso nos meus. Penso em como quero regressar e sentir a pele macia do meu filho e as suas mãozinhas no meu rosto.  Vejo vídeos do Enzo sem parar e sorrio sozinha, uma senhora de idade observa-me e sorri para mim por me ver sorrir. Vejo as pessoas a beijarem-se e a despedirem-se e penso em como isso traduz a essência do ser humano, as emoções, os sentimentos. In the end o que interessa são mesmo as pessoas. E não, não tou nem aí se alguém acha que isto é um cliché...
 
Estou grata por tanta coisa. Dava jeito ter aqui o frasco agora. Enchia-o num instante. Não tenho andado com apetite para escrever, o Mustang tem descansado como eu. Para mim faz sentido alimentá-lo de coisas boas, não me apetece queixar-me ao meu blog da minha tosse e da minha garganta...assim sendo, regresso quando estiver preparada...até já!
 
Quando escrevi este post achei que estava preparada, mas não estou, preciso de mais tempo, de descansar mais...Estou doente há algumas semanas, não estou em muito bom estado e ando em modo "não vou ao medico porque quero ver se isto passa por milagre" e com uma tosse cada vez mais audível....as tantas era boa ideia ir ao médico.
 
Enquanto estou aqui sentada penso em tudo...há muito que não estava assim sozinha e confesso que me sabe bem. Penso nas voltas que a minha vida deu no último ano, em como estou diferente, em como gosto muito mais da pessoa que sou agora. Penso nas pessoas com quem me relaciono e na relação que tenho com elas propriamente dita. Analiso de fora, como se fosse um estranho (momento nonsense). Penso no que posso fazer para me mudar ainda mais e moldar certos comportamentos para melhor. Penso nas resoluções para 2014 e no que estou a fazer para atingi-las.
 
Entretanto já não tenho leite quente....vou embarcar para o meu Porto.
[22/01/2014]

HÁ UM TEMPO PARA TUDO

| on
janeiro 14, 2014
Tal como eu imaginei este início de ano foi um turbilhão, o verdadeiro new beginning. Conforme expliquei aqui, 2013 foi ano de sentir a mudança em mim. E por isso, determinei que 2014 é o ano de fazer mudar o que me rodeia e não me satisfaz.
Ao sabor deste desafio da Magda, determinei macro objetivos e dentro desses determinei também mais pequenos, de forma a esclarecer para mim própria que baby steps teriam que ser dados por forma a atingir os globais. Ainda dentro dos baby steps, pensei também em que ações teriam de ser tomadas para conseguir a causa-efeito pretendida. Isto pode parecer demasiado fácil e racional, mas garanto que não é! Para além de ter demorado cerca de 2 meses a conseguir chegar a um resultado que refletisse as minhas prioridades, este exercício (pelo menos para mim) é dinâmico, visto que a vida também o é!

Nestes primeiros dias de 2014, tal como os últimos de 2013, refleti e racionalizei, e cheguei a algumas conclusões. Aproveitei para ler mais do que escrever (daí que já tinha saudades do meu Mustang), para descansar, para me cuidar (mais uma amigdalite...), e também para por em prática muitas das ações inerentes aos meus objetivos e abraçar alguns projetos de que falarei em posts futuros.

E é isto! Era só para dizer que estou de volta ao meu canto!
 
 
 

GETAWAYS #3

| on
janeiro 05, 2014

E se eu de repente desaparecesse e fosse, subitamente (!), encontrada aqui?






 
 

DESEJOS

| on
janeiro 04, 2014
Apetecia-me isto


 [imagem e receita: desserts for breakfast]
 
Mas fico-me por isto...
 

[imagem e receita: desserts for breakfast]
 

5 IDEIAS SOBRE A FELICIDADE

| on
janeiro 03, 2014

1. Todos somos infelizes.
Quer seja em casa, com os amigos, no trabalho, na saúde. Há sempre ali algum ponto onde as coisas não estão como gostaríamos, onde falta-nos alguma coisa. Muitas vezes achamos que os outros têm essa coisa que nos falta. Mas por muito improvável que nos possa parecer, essas pessoas também têm a sua infelicidade. De certa forma, todos somos infelizes, porque nos falta alguma coisa.

2. Todos somos felizes.
Mas será que para estarmos felizes não nos pode faltar nada? Que as coisas têm que estar resolvidas e arrumadas para sermos felizes? E se fosse possível ser feliz, apesar do que nos falta? E se fosse possível ser feliz precisamente porque nos falta alguma coisa? Na realidade, há sempre uma diferença entre o que somos e o que gostaríamos de ser. Essa diferença, essa tensão, pode ser o motor que nos leva a ser felizes . É nessa distância entre o sítio onde estamos e onde gostaríamos de estar, que nos realizamos plenamente. É na luta, na procura, no desafio, que encontramos a felicidade que tanto procuramos. Se todos temos coisas que nos faltam, então todos podemos ser felizes.

3. A felicidade reconhece-se.
Não demora muito a reconhecer uma pessoa feliz. Sente-se, vê-se e percebe-se. A felicidade genuína, arrebata e contagia. Nada provoca tanto quanto uma pessoa realmente feliz. Põe-nos em cheque do princípio ao fim, porque o seu brilho revela as nossas sombras. É maravilhoso termos pessoas assim na nossa vida: pessoas encontradas, realizadas, felizes. É ainda mais maravilhoso sermos uma dessas pessoas.

4.A felicidade chega a todo o lado.
Por vezes achamos que há alguma coisa de fundamentalmente errada connosco, que nunca nos deixará ser felizes. Alguma coisa que nos fizeram ou alguma coisa que fizémos. Alguma coisa que nos exclui a possibilidade de sermos realmente felizes. Acontece que isso é verdade. É absolutamente verdade… enquanto acreditarmos nisso. A partir do momento em que aceitamos que todos temos as nossas cicatrizes – and that’s ok – e que nada está irremediavelmente perdido, podemos finalmente começar a receber a felicidade que nos está reservada. Não somos ninguém para dizer que não merecemos a felicidade.

5. A felicidade é uma escolha.
Há momentos em que sentimos a felicidade de forma evidente e plena. Mas para vivermos uma felicidade de fundo, precisamos de lutar por ela. Não se trata de querer agarrá-la demasiado, porque ela foge. Trata-se de um foco permanente no que podemos oferecer aos outros, e não no que podemos receber. A felicidade nasce dessa generosidade, mas para isso é preciso uma escolha. Uma escolha que não se adia, nem se adianta. A felicidade é uma escolha para agora.

A COR DE 2014

| on
janeiro 02, 2014
 
Gosto imenso da cor do ano que a Pantone escolheu para 2014. Gosto do nome antes de mais. A orquídea é a minha flor favorita.

 
[imagem e + inspiração:Pantone]